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Ciencia na Rede


"O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro.", Theodore Roosevelt.

Actividade Laboratorial acera dos Deslizamentos de Massa

Aqui temos uma actividade laboratorial simples de ser executada. Esta actividade simula deslizamento de massas, mostra as várias condições necessárias, os tipos de solos mais propícios, ângulos de inclinação dos terrenos para que ocorram os deslizamentos, velocidade do deslocamento de massas, etc. Quando esta actividade é feita com rigor pode-nos ajudar a compreender os perigos de um mau ordenamento do território...

Relatório

Questão central

Qual a interferência do estado dos solos (seco, húmido e encharcados) e da inclinação no deslizamento dos solos?



Teoria

Ocupação antrópica, problemas de ordenamento do terretório e zonas de vertente



Princípios

As Forças de resistência são tipos de forças que se opõem ao movimento de um dado corpo, por exemplo, as forças de atrito; a coesão das partículas. Estas forças têm um papel muito importante numa zona de vertente acentuada, impedindo a movimentação dos materiais.

O atrito é força que oferece resistência quando um objecto que sofre a acção de uma força e tende em coloca-lo em movimento.

A tensão superficial criada por uma película de água tende a ligar os grãos de areia.

As zonas de vertente são zonas de elevada inclinação propícias à ocorência de deslizamentos de massa.

Certos factores podem fazer variar o ângulo de declive máximo para o qual os materiais numa zona de vertente se mantêm estáveis (ângulo de repouso).



Conceitos

  • Força da gravidade
  • Movimentos de massa
  • Tensão superficial
  • Forças de resistência
  • Inclinação da vertente
  • Teor de água no solo
  • Ângulo de atrito
  • Componente tangencial


Procedimento experimental


  • Leu-se o protocolo e reuniu-se o material necessário
  • Colocou-se uma porção de areia fina (seca) numa das bordas de uma placa de madeira a 23.5cm da outra borda.
  • Vai-se inclinando a placa ate que areia que se encontrava numa das bordas começa-se a deslizar ate à outra borda da placa.
  • Registou-se o ângulo de atrito
  • Voltou-se a repetir o mesmo processo, só q desta vez mediu-se o intervalo de tempo que a areia demorava a deslizar.
  • Voltou-se a repetir o procedimento de 2 a 5, mas com areão; com areia grosseira e depois com calhaus.
  • Colocou-se um pouco de areia fina numa das bordas e com ajuda de um esguicho humedeceu-se.
  • Voltou-se a repetir o procedimento de 2 a 5.
  • Fez-se o mesmo processo com os restantes materiais geológicos também previamente humedecidos.
  • Por fim, voltou-se a colocar uma porção de areia fina numa das bordas.
  • Com a ajuda de um esguicho ia-se molhando a areia até ficar encharcada. À medida que se encharcava a areia ia-se levantando a placa de madeira ate que a areia deslizasse.
  • Registou-se esse ângulo de atrito.
  • Voltou a repetir o processo e desta vez registou-se o intervalo de tempo.
  • Fez-se o mesmo (desde do procedimento 10 até ao 13) para o areão, para a areia grosseira e para os calhaus.
  • Tirou-se as observações necessárias e arrumou-se o material.



    Observações


  • A seco, os materiais geológicos de maiores dimensões (calhaus) possuíam o menos ângulo de atrito e o menor tempo de deslizamento.
  • Quando os materiais geológicos se encontravam humedecidos, tinham um ângulo de atrito muito maior do que em seco, e o seu tempo de deslizamento era relativamente muito curto. Quando os matérias se encontravam encharcados, tinham um ângulo de atrito um pouco inferior ao do ângulo de atrito quando se encontravam apenas humedecidos, e o tempo de deslizamento (quando se encontravam encharcados) é um pouco superior.
  • Quanto maior for o ângulo de atrito, maior é a velocidade de deslizamento.
  • Na areia grosseira quando seca, no inicio só deslizava os grãos de Maiores dimensões.

Areia fina- seca Areia fina - húmedecida Areia grosseira - seca


Areão - encharcado Calhaus - húmedecido


Resultados


Material geológico

Material seco

Material humedecido

Material encharcado

Ângulo de atrito (º)

Tempo (s.)

Ângulo de atrito (º)

Tempos (s.)

Ângulo de atrito (º)

Tempos (s)

Areia fina

30

5

65

0,5

60

1

Areão

26

3

42

0,2

35

1,5

Areia grosseira

25

2

54

0,5

45

1

Calhaus

23,5

1,5

26

1

30

1



Material

Velocidade (v=d/t ; d=0,235m)

material seco

Material humedecido

Material encharcado

Areia fina

0,047m/s

0,47m/s

0,235m/s

Areão

0,078m/s

0,78m/s

0,16m/s

Areia grosseira

0,1175m/s

0,47m/s

0,235m/s

Calhaus

0,16m/s

0,235m/s

0,235m/s




Conclusão


Pôde-se concluir no final da realização desta actividade prática que a presença da água nos solos influência o seu deslizamento. Quando a água está ausente nos materiais geológicos, cada grão une-se a outro grão a grão, possuindo uma estrutura frágil. Já quando os materiais geológicos estão humedecidos, a ligação dos grãos é feita através de uma pequena película de água que os vai unir, funcionando com um "cimento", possuindo assim uma estrutura uma mais "sólida". Já quando a água se encontra em excesso, não existe a ligação dos grãos pois a agua rodeia-os totalmente, não havendo fricção comportando por isso como um líquido.

Um solo húmido é o mais seguro, tendo uma probabilidade de desmoronamento muito menor quando comparado com o solo seco ou encharcado, mas existe sempre esse risco, e por isso, mais vale prevenir, e o mais seguro é a construção de habitações em zonas mais planas, não havendo esse risco de destruição.



Read More 0 comentários | Publicada por Tiago Baptista

Noticia no jornal "Público"

Tiago Outeiro
Cientista Português investiga origens do Parkinson



Desde 2007 que Tiago Outeiro, 32 anos, dirige a Unidade de Neurociência Molecular e Celular do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Esta equipa de investigadores está a desenvolver dois projectos dedicados ao estudo do Parkinson, doença resultante da perda de neurónios em várias zonas do cérebro.


"Num deles, estamos a tentar identificar genes que interferem com a formação de formas tóxicas de agregados de proteínas que se encontram na doença de Parkinson", explica o cientista à Lusa." É um projecto com um potencial muito grande, porque nesta altura ainda não sabemos muito bem quais os melhores alvos terapêuticos em que devemos intervir", acrescenta.

O outro projecto consiste na observação da relação ente os mecanismos do envelhecimento e a doença de Parkinson. "Estamos a perceber que alguns genes associados ao envelhecimento têm também um papel fundamental na doença de Parkinson". Este trabalho, iniciado há dois anos, foi galardoado em Praga, no passado fim-de-semana.

"Estamos também a desenvolver modelos animais em que possamos estudar a posição dessas proteínas no cérebro sem ter de sacrificar os animais, utilizando para isso uma técnica chamada microscopia multifotão que estamos a tentar implementar no IMM para continuar os estudos que desenvolvemos em colaboração com grupos nos Estados Unidos e na Inglaterra", acrescenta o cientista. O grupo é financiado pela Fundação Michael J. Fox criada pelo actor canadiano que sofre de Parkinson desde meados dos anos 90.

Após se ter licenciado em Bioquímica na Universidade do Porto, Tiago estudou durante 8 anos nos Estados Unidos, onde se doutorou em Biologia Celular e Molecular no MIT e completou o pós-doutoramento na Harvard Medical School. Regressou a Portugal em 2007 para liderar a Unidade de Neurociência Molecular e Celular.

Tiago Outeiro tem numerosos artigos publicados em revistas científicas internacionais de referência, como a Science, Nature, PNAS ou PloS ONE, e entre os prémios que recebeu conta-se uma "Installation Grant" da EMBO (Organização Europeia de Biologia Molecular), no valor de 250 mil euros, para continuar a estudar as doenças neurodegenerativas, ainda sem cura. >



Nossa opnião: Ao longo dos tempo, a ciência tem evoluído, vindo em busca de soluções para doenças que vem surgindo. A doença de Parkinson é uma das doenças quem tem vindo dado um pouco de “trabalho” para que se descubram a solução. Até, muitas teorias, propostas de solução, problemas e o recomeçar tudo de novo, irá acontecer várias vezes, morrendo até então varias pessoas.
Para que possamos descobrir com mais eficiência e mais rapidamente essas soluções, devíamos importar mais com a nossa saúde, prevenindo não só a propagação de doenças contagiosas, mas também investindo na investigação cientifica.
Por vezes faltam fundo de apoio para essas mesmas investigações, o que é pena!!!
Uma coisa que também não podemos deixar de salientar, é termos um português como Tiago Outeiro, quem tem sido uma grande valia para a busca dessas respostas.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1369711&idCanal=13

Read More 1 Comment | Publicada por Tiago Baptista
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